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Associação pediátrica acusada de alegações "enganosas" a favor de terapias hormonais de mudança de sexo para menores

Traduzido por Tarsila Cavalcanti para a MATRIA


Washington, D.C. 24 de Setembro de 2024


Vinte procuradores gerais estaduais dos EUA, liderados pelo Procurador-Geral Raúl Labrador, de Idaho, estão acusando a maior associação profissional de pediatras do país de terem emitido orientação "deturpada e enganosa" a médicos e pais em apoio a tratamentos hormonais e cirurgias para crianças.


Enviada nesta terça (24/09)), a carta de oito páginas critica a Academia Americana de Pediatria (AAP) por renovarem suas políticas de 2018 em apoio a terapias hormonais de mudança de sexo para crianças.


"Quando se trata de tratar crianças diagnosticadas com disforia de gênero, a AAP abandonou seu compromisso ao bom julgamento médico", afirma a carta.


Os Procuradores, todos Republicanos, afirmam, especialmente, que o encorajamento feito pela AAP de bloqueadores de puberdade como tratamento "reversível" para crianças sofrendo de disforia de gênero viola as leis estaduais de proteção ao consumidor.


De acordo com os Procuradores-Gerais que assinaram a carta, a alegação de que bloqueadores de puberdade para crianças são reversíveis é "deturpada e enganosa e requer retratação e correção imediatas."


A AAP continua afirmando com autoridade que bloqueadores de puberdade são 'reversíveis.' Essa alegação não tem apoio científico e contradiz o que é conhecido na medicina", os Procuradores insistem, acrescentando que "porque profissionais da área da saúde se apoiam na AAP quando tomam decisões sobre tratamentos, pais e crianças são prejudicados pela alegação deturpada e enganosa da AAP.


A AAP disse que planeja realizar uma "revisão sistemática das evidências" sobre o uso de bloqueadores da puberdade, hormônios de sexo cruzados e intervenções cirúrgicas para tratar menores com disforia de gênero", apontam os Procuradores. "Os abaixo-assinados aplaudem qualquer esforço que examine a segurança e a eficácia desses tratamentos novos e arriscados. Mas qualquer que seja o status dessa 'revisão sistemática', a AAP continua levando ao erro e enganando consumidores ao manter sua alegação que bloqueadores de puberdade são 'reversíveis.'


Investigação em larga escala


Além de uma retratação e correção, os procuradores-gerais solicitam à AAP que explique o seu processo de revisão da declaração política de 2018, bem como provas que apoiem as suas alegações de que os bloqueadores da puberdade são tratamentos adequados e reversíveis para crianças que sofrem de disforia de gênero.


Notavelmente, os procuradores-gerais do Estado também exigem que a AAP entregue todas as suas orientações aos pediatras e aos pais em relação à disforia de gênero e ao suicídio. A carta também solicita que a AAP entregue todas as suas comunicações com a administração Biden em relação às suas políticas 2018, bem como quaisquer comunicações sobre tratamentos hormonais de sexo cruzado e cuidados para transgêneros.


A carta deu à AAP um prazo para enviar respostas por escrito até 8 de outubro.


Numa declaração fornecida à CNA pelo gabinete do procurador-geral de Idaho na terça-feira, Labrador disse: “É vergonhoso que o princípio mais básico da medicina – não fazer mal – tenha sido abandonado por associações profissionais quando pressionados politicamente”.


Os pais devem poder confiar que a orientação médica de um médico não é apenas o tópico mais recente de discussão de uma agenda ativista perigosa e desacreditada”, disse Labrador. “Essas organizações estão sacrificando a saúde e o bem-estar das crianças com tratamentos não comprovados clinicamente que deixam um rastro de danos permanentes.


Os outros procuradores-gerais que assinaram a carta incluíam os procuradores-gerais do Alabama, Arkansas, Flórida, Geórgia, Iowa, Kansas, Louisiana, Mississippi, Missouri, Montana, Nebraska, Dakota do Norte, Ohio, Carolina do Sul, Dakota do Sul, Texas, Utah , Virgínia e Virgínia Ocidental.


Warren Petersen, presidente do Senado do Arizona, e Ben Toma, presidente da Câmara dos Representantes do Arizona, também assinaram a carta.



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